Celso Sabino anuncia saída do Ministério do Turismo e abre espaço para reforma no Governo Lula
- Redação

- 20 de set.
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Ministro deixa o cargo de olho nas eleições de 2026; movimento inicia negociações para a sucessão na pasta e testa a base de apoio do governo.

O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), comunicou oficialmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sua decisão de deixar o comando da pasta. A saída, confirmada por fontes do Palácio do Planalto, foi acertada para ocorrer logo após o retorno do presidente de sua agenda internacional em Nova York, na próxima semana.
A decisão de Sabino é motivada por questões estratégicas ligadas às eleições de 2026. De acordo com a legislação eleitoral, secretários e ministros de Estado que pretendem disputar o pleito precisam se desincompatibilizar de seus cargos executivos. A antecipação do movimento permite que Sabino organize sua base política no Pará com mais liberdade e fortaleça seu nome para uma futura candidatura.
A saída do ministro abre a primeira vaga significativa no primeiro escalão do governo desde a última reforma ministerial e dá início a uma nova rodada de negociações políticas. O União Brasil, partido de Sabino, já se articula para manter o controle sobre o ministério, que possui um orçamento robusto e alta visibilidade. Nos bastidores, a liderança do partido discute nomes para a sucessão, mas a palavra final dependerá das negociações com o presidente Lula e a articulação política do governo.
A saída de Sabino ocorre em um momento de estabilidade para o setor do turismo, que vem registrando recordes de faturamento e fluxo de visitantes, impulsionado por programas de incentivo e pela retomada pós-pandemia. O sucessor terá o desafio de manter o crescimento e dar continuidade aos projetos em andamento na pasta.
A expectativa é que as conversas sobre a substituição no Ministério do Turismo se intensifiquem nos próximos dias, culminando em um anúncio oficial do Planalto no final de setembro.







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