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Campanha Maio Roxo alerta para doenças inflamatórias intestinais

Médicos alertam para sintomas como dor abdominal, diarreia e sangramento; diagnóstico precoce pode evitar complicações

Maio Roxo reforça importância do diagnóstico precoce das doenças inflamatórias intestinais
Maio Roxo reforça importância do diagnóstico precoce das doenças inflamatórias intestinais _ Foto: Reprodução

O Maio Roxo, campanha nacional de conscientização, está reforçando a importância do diagnóstico precoce das Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. Crônicas e muitas vezes incapacitantes, essas doenças afetam o trato gastrointestinal e vêm crescendo no Brasil.


Segundo a médica Marina Pamponet, coordenadora do Serviço de Gastrohepatologia do Hospital Mater Dei de Salvador (HMDS) e professora da UFBA, o diagnóstico precoce faz diferença na qualidade de vida dos pacientes. “São doenças que impactam o físico e o emocional. Identificar cedo ajuda no controle e evita agravamentos”, explica.


Drª Marina Pamponet
Drª Marina Pamponet, coordenadora do Serviço de Gastrohepatologia do Hospital Mater Dei de Salvador - Foto: Divulgação

Entre os sintomas mais comuns estão dor abdominal persistente, diarreia recorrente, sangramento nas fezes, fadiga intensa e perda de peso inexplicada.


Um estudo publicado na revista científica Nature, em 2025, revelou que a incidência da Doença de Crohn no Brasil aumentou sete vezes em 30 anos, enquanto a retocolite ulcerativa cresceu dez vezes. Hoje, estima-se que 1 em cada 1.000 brasileiros viva com uma dessas condições.


O tratamento pode incluir imunossupressores, terapias biológicas e, em alguns casos, cirurgia. A alimentação adequada, o acompanhamento psicológico e o abandono do tabagismo também fazem parte do controle.

“A retocolite e o Crohn exigem cuidado contínuo. Precisamos desmistificar essas doenças e incentivar o acesso à informação”, reforça Marina.

A campanha também combate o preconceito e o isolamento que muitos pacientes enfrentam. Um dos focos é ampliar o diagnóstico em estágios iniciais, quando há mais chances de estabilizar o quadro.

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