Estudantes baianos desenvolvem absorvente sustentável a partir da fibra da bananeira
- Redação

- 29 de set.
- 2 min de leitura
Projeto de jovens cientistas de Ribeira do Pombal busca combater a pobreza menstrual com inovação de baixo custo e impacto ambiental positivo

A partir da fibra da bananeira, estudantes do Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Sílvia Ferreira de Brito, em Ribeira do Pombal, desenvolveram um absorvente sustentável. O projeto surgiu como alternativa para combater a pobreza menstrual, realidade enfrentada por 52% das brasileiras em algum momento da vida, segundo levantamento do Instituto Locomotiva.
A ideia nasceu durante atividades orientadas pelo professor Allan dos Santos, que incentivou os jovens a criarem soluções a partir de problemas identificados em suas comunidades.
“Como moradora da zona rural, nossa colega Bianca sugeriu o uso da fibra da bananeira, que tem alto poder de absorção. Retiramos a fibra, buscamos formas de esterilizar para evitar fungos e fizemos testes de absorção”, explica a estudante Mirelly Santana.
Os próximos passos envolvem patentear a inovação e buscar parcerias para produção em escala. “Por ser de baixo custo, acreditamos que é viável a comercialização em pequena e grande escala. Além disso, após o uso, o absorvente pode ser transformado em adubo”, destaca o estudante Antonio Kelvin.
O projeto conta com apoio da Secretaria da Educação da Bahia (SEC), parceria da Universidade Federal de Sergipe (UFS) nos testes laboratoriais e acompanhamento ginecológico da Clínica Dr. Celso. A equipe é formada por Bianca de Oliveira, Antonio Kelvin, Mirelly Santana, Guilherme Malta, Laiza Victória e Ana Raquel, com coorientação dos professores Juliana Ribeiro, Valderlanea Nobre, Damião Cardoso, Sandoval Caitano e Elizângela Costa.
A iniciativa integra a série Bahia Faz Ciência, da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que divulga semanalmente projetos de pesquisa e inovação desenvolvidos no estado.









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