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Polícia Civil destrói 1,2 mil armas na Bahia em operação que prevê eliminar 30 toneladas

Ação em Salvador marca início da 'Operação Silêncio das Armas'; armamentos incluem fuzis, submetralhadoras e pistolas apreendidos nos últimos três anos e vinculados a inquéritos policiais

Destruição de armamentos
Essa operação representa uma política de saneamento das unidades policiais, que inclui não apenas armamentos, mas também drogas e veículos _ Foto: Feijão Almeida

Cerca de 1,2 mil armas de fogo, entre fuzis, submetralhadoras, pistolas, revólveres e espingardas artesanais, foram destruídas pela Polícia Civil da Bahia na manhã desta quinta-feira, 29, em Salvador. A iniciativa marcou o lançamento da "Operação Silêncio das Armas", que visa à eliminação de mais de 30 toneladas de armamentos apreendidos em diversas regiões do estado até o fim do ano.


A destruição ocorreu na base da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e utilizou um rolo compressor. As armas estavam vinculadas a inquéritos policiais e foram recolhidas ao longo dos últimos três anos na capital, Região Metropolitana e cidades do interior, com a devida autorização judicial.


Para o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, esta primeira etapa possui relevância prática e simbólica. "Mostra a quantidade de armamentos que temos conseguido apreender no estado. Apenas este ano, já registramos um aumento de mais de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, incluindo armas de alto poder de fogo, como as que foram destruídas hoje", afirmou Werner. Ele também destacou o crescimento das ações integradas das forças de segurança.

Destruição de armamentos pela Polícia Civil
Foto: Feijão Almeida

O secretário acrescentou que a eliminação dos armamentos se tornará um processo permanente. "Vamos acelerar esse processo após a perícia e a autorização judicial. Armas ilegais são instrumentos de mortes violentas, e nosso trabalho é retirá-las das ruas em um combate incessante à violência e às facções do nosso estado."


O delegado-geral da Polícia Civil, André Viana, reforçou o compromisso com a continuidade da destruição. "São armas que não vão mais tirar a vida de ninguém. Essa operação representa uma política de saneamento das unidades policiais", declarou. Viana explicou que muitos dos armamentos chegaram à Bahia por rotas ilegais, oriundas de outras regiões do Brasil, e que a política da corporação é equipar seus agentes com "armamentos modernos e padronizados".


Arthur Gallas, coordenador da Fiscalização de Produtos Controlados da PC, informou que esta fase inicial serve como um teste logístico. "O maior volume ainda é de revólveres e pistolas, armas comuns em diversos delitos. Mas também destruímos fuzis que, se vendidos no mercado ilegal, podem chegar a R$ 80 mil", pontuou.


Gallas observou um aumento no uso de armamento de maior letalidade por criminosos e anunciou que a polícia receberá mais fuzis calibre 7.62 no próximo mês para reforçar seu poder de fogo.

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