Ivete Sangalo e grupo Clareou travam disputa por nome de turnê
- Rony Costa

- 12 de jul.
- 2 min de leitura
Banda de pagode acusa a cantora de uso indevido da marca em sua nova turnê; produtora de Ivete nega irregularidade e caso pode parar na Justiça

A nova turnê de Ivete Sangalo, chamada “Ivete Clareou”, virou motivo de polêmica. O grupo de pagode carioca Clareou acusa a artista de uso indevido de marca, alegando que possui o registro do nome “Clareou” no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) desde 2010 para atividades musicais e de entretenimento.
Em nota, o Grupo Clareou declarou sentir “profundo desconforto e repúdio ao uso indevido de sua marca, bem como ao desrespeito à sua trajetória e ao projeto musical ‘Do Nada Clareou’”. A banda afirmou ainda que “tal conduta caracteriza, além de concorrência desleal, um gesto de desprezo pela história do grupo” e informou que está adotando “todas as medidas cabíveis, tanto administrativas quanto judiciais, nas esferas cível e criminal” para proteger seus direitos.
Já a equipe de Ivete, por meio da produtora Super Sounds, nega qualquer irregularidade. Segundo a nota, o grupo possui registro apenas da expressão “Grupo Clareou”, não da palavra isolada “clareou”, que seria de uso comum. A produtora também informou que houve tentativa de diálogo, mas que as negociações não avançaram por conta de “exigências financeiras astronômicas” feitas pelo grupo.
“O registro feito pelo grupo é apenas da expressão ‘Grupo Clareou’, não da palavra ‘clareou’ isoladamente, que é de uso comum. Portanto, não existe violação de marca", diz a nota da produtora Super Sounds.
Sem se pronunciar formalmente, Ivete publicou nas redes sociais um vídeo em que aparece cavalgando ao som da música “Clareou”, de Xande de Pilares, com a legenda “Dia de Clarear! Deus é maior, maior é Deus e quem tá com Ele nunca está só”. O post foi interpretado como uma resposta indireta ao grupo de pagode.

A turnê “Ivete Clareou” segue confirmada com apresentações em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre no fim deste ano. Enquanto isso, a disputa pelo nome deve seguir para decisão judicial para definir se há ou não violação de marca por parte da artista.







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